A
história do filme fica centrada em uma professora chamada Katherine. Ela é
contratada por uma escola de Ensino Médio tradicional e conservadora e que era
referência na preparação para as Universidades americanas. A história se passa
na década de 50, na qual, as mulheres eram preparadas para serem donas-de-casa
e boas esposas. A professora Katherine, em seu primeiro contato, fica um pouco
surpresa pela limitação das alunas sobre uma apostila sendo condicionadas à
“decorar”. A instituição totalmente tradicionalista, começava a ver a
professora como questionadora e que ela tinha ideias muito à frente dos
costumes da época.
A
professora tendo uma visão mais ampliada dos métodos pedagógicos, proporciona a
abertura de conhecimentos utilizando slides em suas aulas, visitas a exposição
de artes, como forma de despertar o interesse dos alunos à disciplina de
história da arte e a não limitação à apostila utilizada.
Com
isso, a professora estimulava questionamentos e reflexões acerca do conteúdo,
incentivando as alunas a buscar informações e/ou respostas fora da apostila.
Katherine se preocupava com o futuro das alunas, procurando conhece-las de
perto. A limitação profissional das jovens alunas deixava a professora
incomodada, pois ela queria romper com o tradicionalismo da época e da
instituição educacional.
Katherine
mostrava as alunas que era possível conciliara a carreira profissional à vida
doméstica, estimulava a aptidão e o crescimento.
Analisando
o filme podemos perceber relações com a teoria de Piaget. Em sua obra, Para
onde vai a educação? Jean Piaget questiona sobre o ensino das ciências, a
interdisciplinaridade, relações entre as ciências exatas e humanas e os métodos
utilizados por professores.
A primeira dessas
condições é naturalmente o método recurso aos métodos ativos, conferindo-se
especial relevo à pesquisa espontânea da criança ou do adolescente e
exigindo-se que toda a verdade a ser adquirida seja reinventada pelo aluno, ou
pelo menos reconstruída e não simplesmente transmitida. (PIAGET, 1990, p.28)
Piaget
afirma em sua obra que o professor deve estimular a pesquisa e o esforço, em
vez de se contentar com a transmissão de soluções prontas.
No
filme “O sorriso de Monalisa”, a professora Katherine nos faz refletir sobre os
métodos de ensino, ela faz uso de várias formas de conhecimentos, não trazendo
fórmulas prontas para suas alunas. Ela promove o estímulo à pesquisa, rompendo
com o tradicionalismo da época e ao mesmo tempo respeitando o conhecimento que
cada aluna carrega.
Grupo:
Priscilla Mayara
Priscilla Mayara
Ariadallys
Josimar Melo
Flávia Adriana
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