Título da Obra: Vermelho como o céu
Título original: Rosso come il cielo
Gênero: Drama
Direção: Cristiano Bortone
Roteiro: Paolo Sassanelli, Cristiano Bortone e Monica Zapelli
Atores principais:
Luca Capriotti - Mirco
Paolo Sassanelli - Don Giulio
Marco Cocci - Ettore
Simone Colombari - Achille
Rosanna Gentile - Teresa
Francesca Maturanza - Francesca
Ano de Produção: 2006 - Superando os limites sociais
Origem: Itália
Duração: 96 minutos
Tipo: Longa-metragem
- Curiosidade : Baseado na história verídica de Mirco Mencacci, renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana.
Sinopse
O filme narra a história de um menino que levava a vida normal, brincava com seus amigos, mantinha boas relações com seus pais e tinha acesso a um veiculo de informações e cultura- o cinema, o qual era grande paixão, Entretanto, um acidente em casa com a arma do pai muda radicalmente sua vida, pois em consequência deste, sua visão foi prejudicada e ele, nessa premissa de um garoto recém cego, acrescente também um fator histórico da Itália dos anos 70, em crianças portadoras de deficiência visual eram obrigadas a estudar em escolas especiais, e por conta disso o garoto ainda é segregado do convívio com seus pais e amigos, sendo obrigado por lei a estudar em uma escola especialmente destinada para deficientes visuais em Gênova, caso quisesse continuar seus estudos. Isto nos leva a perceber que as crianças eram segregadas (separadas das não cegas). Um velho gravador foi o instrumento que lhe abriu novos horizontes no desempenho de sua imaginação e criatividade, na fase de adaptação que se encontrava. Mirco conhece uma garota, filha de uma funcionária da escola, a qual o ajudava na criação de suas histórias com sons, logo depois há o envolvimento dos outros meninos da instituição, porem essa prática não é permitida. Junto, e contando com a ajuda do professor, eles conseguem superar o método rígido e restrito imposto pelo diretor, e passam a ensinar a apresentação da história feita por eles, que substitui a citação bíblica de todos os anos. No fechamento do ano letivo, os pais tem que vendar seus olhos para assistir à apresentação das crianças. esta cena ns instiga a ter um olhar diferenciado para as coisas que nos cerca, valorizando os nossos outros sentidos.
- “O Azul é como sentir o vento bater em seu rosto ao andar de bicicleta – Mirco Balleri, no filme Vermelho como o Céu
Grupo 1: Ana Janyelle
Ingrid Ramos
Priscila Patrícia
Rubervânia Santos
Grupo 2:
Leide de Oliveira
Karla Adriana
Kirley França
Valdenice Correia
Este filme foi o que eu mais fiquei emocionada, pois ele nos faz refletir acerca de diversas temáticas entre elas a capacidade de adaptação e superação do ser humano, um gravador foi o instrumento que lhe abriu novos horizontes no desempenho de sua imaginação e criatividade, na fase de adaptação que se encontrava.
ResponderExcluirO professor teve um papel importante ao superar o método rígido e restrito imposto pelo diretor, e passam a ensaiar a apresentação da história feita pelos meninos com deficiência visual, mostrando que a existiam outros sentidos para ser explorado.
Obrigada Sandra por nos trazer filmes tão belos e com ótimos ensinamentos.
Uma história envolvente de coragem, determinação e superação frente aos preconceitos enfrentados pelo jovem na sociedade dos anos 70. O filme é baseado na história de vida de Mirco, O enredo do filme começa a tomar sentido a partir de um acidente que ocorre quando ele, por curiosidade, brincava com uma arma antiga e, ao ouvir a voz do pai, se assusta deixando a arma cair causando disparo acidental que acaba por lhe atingir, lesionando os seus olhos, após vários exames o médico explica aos pais que a criança necessita de cuidados especiais e, na época as escolas públicas não aceitavam crianças com deficiência visual e o pai de Mirco era de origem pobre, o que levou o médico a recomendar o Instituto Cassoni, um colégio interno, religioso e tradicional. Para ressaltar a importância da família e do contexto social na formação do indivíduo e na compreensão de suas ações, destacamos o seguinte:
ResponderExcluir"Indivíduo e sociedade são inseparáveis, segundo a dialética, pois o particular contem, em si o universal; deste modo, se desejamos conhecer cientificamente o ser humano, é necessário considera-lo dentro do contexto histórico, inserido em um processo constante de subjetivação/objetivação." (LANE, 1998, p. 15)
Para aprofundar a discussão trazemos a posição de Borsoi (2004, p.22) quando cita Marx para enfatizar o fato do indivíduo ser o produto da interação social: " Marx deixa claro que o indivíduo é o ser social porque não é antítese da sociedade, pelo contrário, o indivíduo é o produto da vida dos seres humanos em sociedade".
O filme nos leva a repensar nossa prática e os nossos medos de enfrentar os desafios frente às imposições estruturais e sociais, as reflexões e temáticas que o filme Vermelho como o Céu provoca são muitas, a cena que traz os pais com olhos vedados assistindo o espetáculo nos provoca a ter um olhar diferenciado e, assim como disse o Professor Don Giulio, a usar os outros sentidos e então perdermos o etnocentrismo frente à cultura do outro e as possíveis limitações físicas. O filme nós incita a questionar ate que ponto estamos deixando que as barreiras sociais e estruturais limitem a nossa subjetividade e o nosso poder de transformação, quantas coisas não concordamos e nos submetemos? Quantas ideias não nos permitiram expor para não provocar a ira ou desconforto de alguém? O apelo fica no sentido de que resgatemos a nossa subjetividade e o poder de ação, dentro da interação social na busca de melhorar o que acreditamos ser possível.
Luciene Maria.
Vermelho Como o Céu, filme de Cristiano Bortone, é um drama baseado na história de vida real de Mirco Mencacci, e apenas relatarei da parte em que assisti em diante, onde me fez “olhar”, já se portando ao tema do filme uma necessidade especial de ensino, inicialmente as pessoas com “deficiências e, portanto a deficiência visual” não recebia cuidados específicos, eram tratadas de maneira uniforme e diversas vezes, aquelas que tinham doenças psicológicas e mentais, eram consideradas “loucas” e condenadas a viver nos manicômios. Não havia muitas alternativas para esses indivíduos, as práticas de receitar, buscavam “curas” para as “deficiências” e aqueles que não obtiveram sucesso através destas, em se tornar “normais”, ficavam à margem da sociedade, eram excluídos, exilados em instituições que os mantinham afastados de uma maneira geral da sociedade, evitando causar incômodos aos “normais”. A figura de um diretor muito rígido, severo, que tenta tirar todas as esperanças de um futuro de sua livre escolha, alegando que esta não existia mais, mas apenas o que fosse possível em função da limitação da sua visão. Parte do enrêdo, em que descoberto pelo diretor em que casualmente encontra um gravador em que o garoto põe-se fazer efeitos sonoros, o diretor toma o gravador e o repreende. O professor escuta o trabalho de Mirco e se encanta com o seu talento. O menino se isola, mas seu professor, sem que o diretor soubesse, lhe dá outro gravador, condicionando a isso à aprendizagem do Braile. Mirco aceita e, junto com uma amiga, iniciam a gravação de uma história com efeitos sonoros incríveis. O desejo dele é apresentar essa peça no final do ano. No decorrer da gravação, percebem que precisam da ajuda dos demais meninos, alunos da escola; eles aceitam participar e o grupo vai crescendo. Quando a história está quase no final, são pegos pelo diretor, que sem nenhuma consideração, apreende o gravador e expulsa Mirco da escola. Seus amigos iniciam uma campanha para que ele não seja expulso e conseguem a façanha, porque um grupo de ativistas, liderado por um ex-aluno faz passeatas pela cidade, chegando à denúncia até o prefeito, que exige explicações. O diretor vê-se obrigado a aceitar o garoto de volta, e o professor apoia todo o trabalho dos alunos, em que admito ver com outros olhos a “tradição” docente, que foi de grande valia e entusiasmo, culminando numa linda apresentação de final de ano. A Educação Inclusiva só pode se realizar quando convoca a todos para identificar as origens das nossas aflições, e, depois, para enfrentá-las. Esse enfrentamento conta com as armas certas, dentre elas, a apropriação do saber sistematizado. [...] todas as nossas exigências devem ser orientadas no sentido de tirar a experiência do cego dos limites estreitos da sua deficiência e ligá-la da forma mais ampla e íntima possível à experiência social da humanidade. (VIGOTSKI; L. S. São Paulo, 2010.) Olavo Paschoal Pereira Neto Pedag-(CE) / Noite.
ResponderExcluirA fase mais linda na vida de uma criança é quando a mesma está inserida na sociedade interagindo com as demais, ampliando sua rede de amizades e convivendo nas brincadeiras, nos estudos, na vizinhança. Neste filme "vermelho como o céu" mostra um garoto por nome Mirco vivenciando este momento de brincadeiras e interação. Ele adorava consertar coisas, era muito curioso e assistir filmes era o seu hobbie favorito. Sofre um acidente com arma de fogo e pede a visão e com isso começa a perder também a possibilidade de ficar em sua casa e estudar na escola que sempre estudou ou seja sua vida infantil passa por uma transformação radical. Vai pra uma escola para cegos, fica revoltado com Deus por ter permitido aquele acidente. Conviver com a nova realidade não foi fácil, mais conseguiu dá a volta por cima como o que Vygotsky (1991) chama de compensação social, conseguiu expandir suas potencialidades com a interação social.
ResponderExcluirComo criança consegue fazer amigos com e sem deficiência e melhora muito sua auto estima e o sua criatividade é posta em prática, ele produz sons relacionando as aulas que tem recebido de geografia e o professor fica muito satisfeito com sua capacidade e ousadia ( pois ele desgravou uma missa para produzir). Os cegos em 1970 tinha um tratamento diferenciado na educação e praticamente não teria muitas oportunidades e lá na Instituição só poderia ser praticamente artesão, mas Mirco foi além. Provocou mudanças na escola e em 1975 a escola foi desativada. E ele tornou-se sonoplasta.
O filme vermelho como céu evidencia a importância da construção das novas memórias através dos sons, especialmente dos ruídos. Os sons nos remetem signos e significados que acostumamos a ouvir. A memória é despertada a medida em que conseguimos identificar o que ouvimos trazendo á tona lembranças, relacionando o som ao seu simbolo. Mirco consegue fazer uma melhor seleção dos sons que ouve apartir do momento que seu professor Don Julio lhe questiona se temos cinco sentidos o porque de usar só um deles? Mirco, aparece no enredo do filme como um motivador de novas formas de se pensar a educação destes alunos, a imaginação pode funcionar como auxilio para uma possível limitação. O garoto não só experimentou novos métodos como também motivou seus colegas descobrir novas sensações, através dos sons.
ResponderExcluirO filme é lindo não apenas porque fala sobre a superação que esta história conta, mas principalmente sobre a possibilidade de caminhos para não sentar à sombra da vitimização e colher as dores de amargura que isso pode trazer à alma. Auto-vitimização é um sentimento que cresce, e quanto mais vai sendo alimentado, passa a ser paralisante e pode nos deixar limitados à infelicidade. Aliás, por mais trágico que tudo possa ser sempre vai existir outro sentido, mas às vezes nos falta a pureza de criança pra acreditar que realmente é possível utilizá-lo.
ResponderExcluirVerdade Joana, concordo com você. Infelizmente muitas pessoas acabam deixando de viver sua vida e deixando ser feliz por se sentir vitima de tudo. E nós como educadores devemos estar atentos e ajudar os nossos alunos, lembrando a cada um deles que independente das dificuldades eles são capazes de tudo.
ExcluirMirco, aparece como um motivador de novas formas de se pensar a educação dos alunos com deficiência visual, destacando o despertar de uma nova cultura, novos grupos sociais, levando às novas demandas e ideias sobre o tema. Quando o garoto perde a visão, passa um período de intensa dificuldade, não só ele havia deixado de enxergar, como seu meio ambiente mudara completamente. De acordo com as leis da época, as crianças com deficiência visual eram enviadas para colégios internos porque a escola regular recusava, por isso, o Mirco não poderia continuar estudar após o acidente, nao mesma escola que estudava, orientado pelo Diretor(também deficiente visual) seus pais tiveram que levá-lo para um internato em Genova, muito longe de casa, alertado-os de que, caso não o fizessem, poderiam ser denunciados. Hoje a situação é bem diferente e há salas de aulas inclusivas, embora com uma grande necessidade de melhorias assistenciais.
ResponderExcluirÉ verdade Valdenice,um grande motivador, o garoto Mirco transforma a vida de monotonia daquelas crianças em um verdadeiro show de sons.
Excluir:D
O filme conta a história de Mirco Mencacci,baseado em história real. Mirco nasceu em Pontedera comuna italiana,região da Toscana em 1961.
ResponderExcluirCom idade de quatro anos ficou cego em virtude de disparo acidental de arma de fogo em sua residência.Foi para Giovana para uma escola especial para cegos,onde aprendeu o braille e descobriu seu talento para ouvir e reproduzir sons. Ele desenvolveu uma audição incrível que impressionou seu professor dom Giulio,apesar de todas suas dificuldades,Mirco aos dezesseis anos sai da instituição e hoje é um dos mais renomados editores de som do cinema italiano .Este filme relata sua história da vida real e a superação de sua deficiência. Lindo e emocionante não existe barreira para quem luta com fé.
Beijos.
Joseane Teixeira
O filme Vermelho como o Céu aborda a deficiência visual, e como é relatado nos textos de Vigotski por conta da sua deformidade física, os deficientes era excluídos da sua vida e da sua função social, onde dependia da piedade dos outros. Sem falar da super proteção que os pais tinha para que eles não sofresse preconceitos. Essa super proteção acaba dificultando o seu desenvolvimento. E quando Mirco é internado no Instituto, ele passa a ter novas experiências, e contava com o apoio do professor. Apesar que no texto relata que essa escolas especiais não davam bons resultados pois focalizava em sua cegueira, e em parte fica nítido essa atitude ate o professor assumir o internato. Essa historia de Mirco é uma historia de superação e de aprendizado onde nos mostra que se temos um problema não está tudo acabado e temos com apreender lhe dar com ele.
ResponderExcluirComo todos os outros filmes em que assistimos na sala de aula, Vermelho como o Céu foi lindo e muito emocionante e trouxe muitas lições de vida. Com ele pudemos ver que somos capazes de tudo cada um com suas limitações, porém se quisermos e tivermos força de vontade podemos superar qualquer obstáculos. O pequeno Mirco sofreu muito assim que perdeu a visão, mas com um tempo conseguiu superar a falta de visão, utilizando mais a audição, fato que Vygotsky chama de Compensação Biológica. Agradeço a professora Sandra Ataíde e as suas monitoras Stella e Ramalha estão todas de parabéns. Obrigada por mais um período maravilhoso e por essa seleção de filmes lindos que nos proporcionou um grande aprendizado e de maneira muito prazerosa.
ResponderExcluirO filme conta a história de Mirco que fica cego e vai para etudar em uma instituição para cego onde o método usado elo diretor da escola era ensina tecnicas para que ele se tornasse uma mão-de-obra qualificada para o mercado industrial emergente. Mirco não aceita aquele estilo de vida e começa a gravar os sons da natureza e tudo que lhe interessa, sendo descoberto pelo mesmo que toma o gravador e lhe proibi, só que seu professor escuta o que foi gravado e começa a ajudar Mirco fazendo assim um ensino aprendizagem. Com ajuda também dos colegas de uma amiga que não era deficiente ele grava tudo que escuta para ser apresentado na festa dada pelo diretor ao pais.Mirco com isso gera uma Zona de Desenvolvimento Proximal,passando o que sabe para os outros colegas. Segundo Vygotszy o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento,que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seu a companheiros(1994, p.118).
ResponderExcluirBelo e Emocionante!
ResponderExcluirO filme ''Vermelho como o céu'' tem uma linguagem simples e sincera. Conta a história do garoto Mirco, uma criança como qualquer outra, que brinca com os amigos, gosta de ir ao cinema é inteligente e muito esperto. Morava com seus pais em uma cidade simples da Itália e fatalmente acidentado por uma arma de fogo perde sua visão, sendo assim obrigado a estudar em uma escola destinada a cegos em outra cidade. O diretor da instituição (também cego) tem um pensamento ''derrotista'' e considerava os alunos inferiorizados diante da vida, dificultando o acesso dos mesmos a novas experiências. Mesmo com as barreiras existentes na época (algumas existem até hoje) Mirco não ficou limitado a sua condição, buscou seus sonhos e se esforçou para se adaptar ao novo modo de vida.
Simplesmente uma linda história de superação!
Se faz necessário que haja educadores que levante a bandeira da Educação Inclusiva, estimulem seu alunos a desenvolverem sua imaginação e que os façam acreditar nos seus sonhos [...]
Mais um vez, um filme surpreendente. Amei este filme muito lindo e emocionante, o que me chamou atenção foi o diretor da instituição Cassoni que também era cego sabia das dificuldades e mesmo assim não queria, nem acreditava que as crianças cegas que estudava na instituição pudessem superar suas deficiências.
ResponderExcluirAo ver no filme Mirco escutando o som da natureza e reproduzindo a partir de coisas que faziam barulhos semelhantes ao som que ele relacionava a natureza e grava-los até conseguir produzir o som igual ao da natureza, isso me emocionou bastante, até porque se trata de uma história real .Como diz Vigotski não existe sexto sentido nos cegos,pois o comportamento é organizado do mesmo modo que se organiza o comportamento de pessoas sem deficiências. Apenas os olhos são o que lhes faltam, porém são substituídos no processo de acumulação de experiências e isto vimos no filme Vermelho como o céu.
Um filme que não mostra apenas a superação, mas a criança como ela é, de corpo e alma presente, com suas facilidades e dificuldades. Ela cria, inventa, conhece e usa todos seus sentidos para isto. E uma bela cena que me chamou bastante atenção e quando Mirco descreve a um menino cego de nascença, chamado Felice, sobre como seriam as cores.Segundo ele, o Azul é como sentir o vento bater em seu rosto ao andar de bicicleta; marrom é como o tronco de uma árvore. E o vermelho é o fogo; vermelho é como fica o céu no pôr do sol. Aliás, por mais trágico que tudo possa ser sempre vai existir outro sentido, mas às vezes nos falta a pureza de criança pra acreditar que realmente é possível utilizá-lo.
ResponderExcluirItamires Victor
Linda reflexão de Olavo a respeito da educação inclusiva, porque se toda sociedade refletisse um pouco mais nas aflições e dificuldades pelas quais enfrentam uma pessoa com deficiência, a sociedade certamente seria mais justa e inclusiva. Cada um teria seu espaço sem sofrer preconceitos ou ser motivo de admiração ou espanto quando procurar superar seus limites.
ResponderExcluir
ResponderExcluirKarla Adriana
O filme mostra um garoto chamado Mirco, perfeitamente normal que como toda criança na sua idade gosta de descobrir as coisas como são feitas a partir de uma de suas curiosidades sofreu um acidente o qual deixou uma sequela na sua visão, passando a ter uma deficiência visual, o que mais impressiona é que mesmo com essa deficiência nada impedia Mirco de viver uma vida normal. Uma das cenas do filme que mais me chamou atenção foi quando a funcionária do instituto encorajou o professor a lutar pelo que ele acreditava que era certo, a quebrar as regras imposta pelo diretor da escola e que o importante na vida é a sinceridade mesmo que isso não agrade aos outros, ou seja, a mudança só acontece quando tomamos iniciativa própria. O que nos fica como lição é que embora apresente algum tipo de deficiência todo ser humano tem a capacidade de se desenvolver.
O filme "Vermelho como céu" é fantástico. No cotidiano lidamos com Pessoas deficientes que na maioria das vezes são tratados como seres "anormais", este filme nos faz refletir que "deficiência" não é sinônimo de "incapacidade" .
ResponderExcluirO garoto Mirco apresentado no filme deixa seu recado claramente, superando tabus e dilemas sociais, e hoje por sua grande capacidade,seus dons e esforços é um grande e renomado editor de som.
Adorei o filme,uma grande lição de vida.
Esse filme nós traz na pratica o conceito de criança fisicamente defeituosa que vigotsky cita em seu livro Psicologia pedagógica, onde nesse caso Mirco com a ausência da visão descobre um novo mundo através de outros sentidos.
ResponderExcluirDentre outras cenas do filme a que mais chamou a atenção foi quando a menina filha da faxineira da escola foi guiada por Mirco, pois estavam no ambiente sem luz e por isso a menina não conseguai enxergar, pode até ser irônico o momento em que ela dizia que não enxergava nada e ele em seguida dizer deixa que eu te guio mas naquele momento ela pode entrar no mundo dele e ele pode se colocar no lugar dela, pois em todo o momento ela sempre estava tentando guiá-lo principalmente nos momentos que andavam de bicicleta.
Vale a pena aludir a importante postura que o padre no papel de professor teve em ralação ao menino Mirco o vi como um incentivador, facilitador do desenvolvimento das crianças que estavam ali em especial Mirco o lúdico, o aprender brincando em constante desenvolvimento dês dos ensaios até o dia da apresentação teatral, que fizeram com que os pais e amigos entrassem no mundo daquelas crianças.
Quero dizer que foi bastante importante e interessante essas sessões de filmes para o nosso desenvolvimento os quais foram vistos em sala e que o VERMELHO COMO O CÉU fechou de chave de ouro, nos contando a história do garoto MICRO. Uma criança sem nenhuma deficiência e por causa de um acidente foi acometido da perca parcial da visão e tempos depois a perdendo completamente. Mas não quero me deter em contar o filme por inteiro, pois acredito que ele já mais sairá de nossas lembranças, e sim de abordar algo que me chamou a atenção, como a capacidade de nos adaptar as circunstâncias, no caso de uma pessoa com deficiência visual de poder ter uma vida “normal” ante a sociedade uma vez que a pessoa com deficiência tem a perca de um sentido e não de todos, nos fazendo também refletir a importância e necessidade dos demais sentidos. Um filme que nos levar alem do preconceito estabelecido e nos faz refletir na nossa possível pratica pedagógica e quem sabe familiar.
ResponderExcluirQuero desde já agradecer a nossa professora Sandra Ataíde, a qual merece nossa honra pelo seu excelente trabalho e suas mui dignas monitoras Estela e Ramalha.
Grato!
Concordo com Josimar Bezerra este filme mostrou uma temática interessantíssima,a superação do ser humano e adaptação ao meio em que esta inserido.antes o pequeno Mirco vivia uma vida feliz com seus pais,podendo fazer tudo que todas as crianças de sua idade faziam.Depois do acidente enfrentou limitações por causa da perda da visão,porém os outros órgãos do sentido estavam bem, menos os olhos.Os outros órgãos se responsabilizaram de compensa-lo a partir do acumulo de experiência e da educação social como diz Vigotski.
ResponderExcluirO diretor da instituição Cassoni não acreditava na superação de pessoas cegas nem que elas podiam viver uma vida normal.Ainda hoje existem pessoas que também não acreditam que pessoas cegas são normais.Pessoas cegas são normais,mesmo as com cegueira cognitivas são normais,capazes, e aptos como qualquer pessoas, o que lhes faltam são a visão e uma educação social que os estimule e os incluam na sociedade.
Como cita Vigotski antes os cegos deveriam adaptar-se com deficiência sem resignar ou procurar supera-la,não havia nenhuma tentativa para irem além de seus limites.Hoje apesar de não existir a inclusão social do modo que deve ser e necessita a pessoa com deficiência, temos esperança na educação social que procura esforço-los a irem além de seus limites para superarem sua deficiência. Acredito que esta inclusão social tão sonhada e esperada existirá do modo certo que deve ser,para que todos possam viver em uma sociedade sem preconceito como diz Gilzelia. Assim todos terão seu devido valor e o direito de igualdade social.
Beijos,Joseane Teixeira.
O filme "Vermelho como o Céu" é muito emocionante, não só conta uma história de superação e adaptação, como também de sensibilidade. Retrata a história de Mirco, um garoto deficiente visual que tenta alcançar seus ideais em plena década de 70, onde todas crianças portadoras de deficiência eram enviadas para uma escola especial e com sistema educacional limitado. O filme também faz uma crítica ao modelo institucionalizado, e apesar do preconceito sofrido no dia a dia na escola, em nenhum momento o garoto desiste da sua paixão pelo cinema.
ResponderExcluirVigotski em um de seus texto fala do ponto de vista psicológico, em relação ao ensino especial para cegos, afirmando que esses devem ser incluídos o mais cedo possível nas escolas comuns secundárias e superiores, pois o isolamento dos cegos em escolas especiais intensifica a psicologia do separatismo própria dos cegos, fechando-os em um mundinho estreito e abafado. A educação destes deve ser como parte da educação geral, dessa forma, deve conceber a educação como instrumento de transformação e não de simples adaptação a uma realidade posta.
Ass: Luciene Barbosa.
O filme “Vermelho Como o Céu” foi emocionante por tudo que aconteceu de superação na vida do garoto Mirco. Mirco se torna deficiente visual aos 10 anos, por conta de acidente com uma arma.Seus pais o coloca no Instituto Cassoni para cegos. O filme retrata belos momentos de muitas brincadeiras. Aprendemos na Teoria de Vygotsky, que a brincadeira pode ter papel fundamental no desenvolvimento da criança, onde o aprendizado se dá por interação. A capacidade de imaginar situações e representar papéis permite que haja uma atuação na zona de desenvolvimento proximal do indivíduo.
ResponderExcluirDon Giulio, o professor, procurava ajudar os alunos, estimulando-os à imaginação e a usufruir do direito de ter uma vida normal. Mirco tinha também a amiga Francesca, esta não sendo deficiente visual, muito contribuiu com o desenvolvimento dele. Uma das cenas que mais me chamou atenção no filme, foi aquela em que os pais foram assistir a peça de teatro que seus filhos estavam apresentando, e tiveram que colocar uma venda nos olhos para que pudessem vivenciar o que os deficientes visuais vivem, escutando apenas sons e palavras.
Ana Maria.
o filme Vermelho como o Céu, retrata a historia de um menino chamado Mirco que sofre um tiro acidental ao manusear a arma de seu pai e ficou cego. A partir dai é relatado no filme uma história de coragem e superação, quando levado pelos pais para uma escola de cegos. pelo fato de ser uma escola tradicional, Mirco buscava outras formas de se desenvolver com sua atual condição, mostrando com sua força de vontade, condição e capacidade de fazer muitas coisas que para sociedade os cegos não conseguiriam fazer. A uma grande evidencia no filme através de Mirco com a utilização dos outros sentidos. Pois toda trajetória do menino é na busca do conhecimento e da compensação da cegueira através dos outros sentidos . Mostrando que a capacidade não está no estado condicional de cada um , mais na força de vontade e na busca de conseguir o que se deseja.
ResponderExcluirMais um filme emocionante e que dentro do texto que debatemos dentro da sala de aula, quando a professora fala da forma como as pessoas tratam seu namorado que possui deficiência visual, como as pessoas se surpreendem com comportamentos que o indivuo faz, desse modo abre os nossos olhos para que possamos entender e nos reeducarmos para enxergamos a pessoa com qualquer tipo de deficiência capaz de criar e ter autonomia e capacidade de se adequar, pois quem impõe limites somos nós.
ResponderExcluirConcordo com você Hugo e de acordo com Vigotsk as pessoas pensam assim devido ao princípio da educação, que se concentrava nas mãos da beneficência, baseava-se nas ideias de que é necessário "ter piedade dos miseráveis", mante-los em recursos sociais, ajuda-los a levar aos trancos e barrancos uma deplorável sobrevivência humana.
ExcluirO filme vermelho como o céu é muito emocionante, pois conta uma bela história do garoto Mirco, um menino saudável que um dia sofre um acidente e acaba perdendo a visão, então de acordo com as leis da época, as crianças com deficiência visual eram enviados para colégios internos e Mirco acaba indo para um internato em Genova. Lá no internato se depara com um diretor muito austero, que tenta tirar todas as esperanças de um futuro de sua livre escolha, mas Mirco não desisti, é incentivado pelo professor a fazer o que gosta. Na sala de aula se recusa a aprender o braile, mesmo assim o professor o trata com compreensão e pede que os alunos façam um trabalho sobre a primavera e Mirco resolve fazer o seu de forma diferente usando um gravador e põe-se fazer efeitos sonoros.
ResponderExcluirCom diversas cenas o que chama a atenção é que mesmo sem enxergar Mirco consegue fazer um vídeo incrível com as outras crianças com deficiência visual, mostrando que cada pessoa é capaz e que não existi barreiras, nem dificuldades, pois algumas cenas nos instiga a ter um olhar diferenciado para as coisas que nos cercam, valorizando os outros sentidos, fazendo-nos refletir acerca de diversas temáticas como: adequar-se ao novo ambiente, a capacidade de adaptação e superação do ser humano que faz com que sejam capaz de criar.
Rubervânia Santos
Mayara Maria da Conceição:
ResponderExcluirO filme relata a história de um garoto Mirco inicialmente considerado "normal"após um acidente o mesmo fica com sequelas e perdi a visão.É notório o quanto o mesmo sofri durante seu rompimento com os pais tendo q ir obrigado a uma escola exclusivamente pra cegos, porque não tinha as escolas existentes da época não era capacitada ao ponto de ter um garoto deficiente visual diferentes dos outros. Mirco ao chegar na escola enfrenta vários obstáculos o principal é a limitação da qual o mesmo era submetido, não satisfeito o mesmo vai em busca de novas formas de aprendizagem, e acaba por descobrir um dom do qual nasceu após seu acidente,seus ouvidos ficaram mais aguçados a determinados sons. Os docente do qual o ajudou a aguçar sua imaginação e depois o ajudou bastante, pois foi de contra ao que lhe foi imposto na escola em prol de um bem maior que é a satisfação e alegria ao seu aluno, pois o mesmo já via que Mirco era um garoto de grande talento e só bastasse um incentivo maior para que viés. E só bastava um incentivo a mais, para que seu aluno se sentisse seguro e viesse a desabrochar seus talentos e suas capacidades que vão mais além do que lhe era imposto naquele período.
No filme podemos ver a discriminação sofrida pelas crianças portadoras de deficiência visual na Itália nos anos 70 quando eram obrigadas a se afastar de suas famílias para estudar em escolas especialmente para elas,tirando delas qualquer chance de viverem uma vida de sonhos como outra criança qualquer. O filme nos mostra que uma criança portadora de deficiência vive uma infância com os mesmos conflitos de uma criança sem deficiências elas brincam, brigam , competem , se apaixonam e usam a imaginação como uma porta para romper os desafios que a vida produz . Mirco nos mostra isso com a sua determinação em agir diferente daquelas pessoas que o rotulavam como incapaz e no dá uma grande lição de superação
ResponderExcluirBem sabemos que nossa vida não se resume apenas no que nossos olhos podem ver ou alcançar, não muito diferente do filme “Vermelho Como o Céu”, onde o garoto chamado Mirco perde a visão e com o passar do tempo vai superando algumas expectativas lançada pela sociedade onde ele é inserido, praticando brincadeiras e algumas diversões juntamente com seus amigos de sala, fazendo ressaltar a ligação que se tem ao que Vygotsky relata onde tais brincadeiras podem proporcionar um desenvolvimento para a criança. Não muito diferente dos filmes vistos anteriormente sempre encontramos um personagem ao qual nos alerta e faz abrir os olhos de que a educação diferente depende de nós, vi esse desejo e atitudes no professor da turma conhecido como Don Giulio, homem de “fibra” se dispõe a mudar a zona de conforto imposta nos anos 70, mostrando que ser deficiente visual não é ser sem vida pelo contrário tem um motivo a mais para descobrir nas coisas que não podemos ver o motivo para seguir em frente. Esse filme além das relações que existe entre os últimos assuntos debatidos em sala e nas leituras feitas me fez refletir no quanto vale mais apena sentir o vento do outono, perceber o aroma de uma flor durante a primavera, bailar ao som da canção dos pingos de chuva no inverno e viajar ao som de uma canção cantarolada pelos pássaros em meio ao verão, lembrando que mesmo se no inverno de nossa vida soar o som do trovão ou do relâmpago nada pode nos fazer parar. Pelo contrário devemos nos aproximar e procurar segurança naqueles que amamos tanto e devido nossa visão meio conturbada na correria do dia a dia deixamos de lado, Mirco não perdeu a visão pelo contrário passou a ver o arco-íris, valorizando tudo que vai além de nossos olhos.
ResponderExcluirAna Janyelle
Na época que ocorre o filme as pessoas com deficiência visual, tinham que ir pra colégios internos,então havia uma exclusão, mas o interessante é que no texto de Vigotski mostra que: "o isolamento dos cegos em escolas especiais não pode dar bons resultados". Portanto, eles devem ser inseridos em escolas comuns secundárias e superiores o quanto mais cedo.
ResponderExcluirRubervânia Santos
No filme Vermelho como o céu, Mirco aparece como um motivador de novas formas de se pensar a educação dos alunos, destacando o despertar de uma nova cultura, novos grupos sociais, levando às novas demandas e idéias sobre o tema. Quando ele perde a visão, passa um período de intensa dificuldade, não só ele havia deixado de enxergar, como seu meio ambiente mudou completamente. O filme destaca bem este aspecto ao contrastar a natureza aconchegante e colorida da primavera nos campos em que o menino vivia quando enxergava, com o clima frio e as paredes cinzentas da escola para qual foi transferido ; Porém com o tempo ocorre o despertar de uma nova cultura, o jovem estudante ao fazer um trabalho escolar sobre “o que é a chegada da primavera”, aprende a perceber a natureza de outra forma, através dos sons, do toque. Os métodos de Mirco iam à contramão das práticas pedagógicas normatizantes defendidas pela escola, devido ao diretor carrasco e preconceituoso que também ficou cego depois de enxergar por muitos anos, mesmo assim ele não desistiu e conseguiu mostrar como isso era importante para os alunos, fazendo com que até seu professor luta-se por essas mudanças.
ResponderExcluirMais um lindo filme! “Vermelho como o céu” conta a história de um garoto de 10 anos que perde parte de sua visão em um acidente. Devido a isto o menino é obrigado a sair da escola em que estudava para estudar em uma escola só para cegos, pois nesta época existia uma lei em que pessoas com deficiência estudavam em escolas diferentes de pessoas consideradas “normais”, no qual Vigotstski condena. Para o autor o isolamento dos cegos em escolas especiais não podem dar bons resultados, uma vez que nesse tipo de educação tudo fixa a atenção dos alunos na sua cegueira em vez de lhe dar outra orientação. Então o garoto teve que se mudar para um internato, uma escola religiosa, muito rígida, e tinha seus princípios. O menino não aceita a situação de estar cego e ter de se afastar dos seus pais, amigos e escola. No internato em sala de aula, o garoto se recusa a aprender o Braile, mas, mesmo assim, seu professor o trata com compreensão e não desiste de ensiná-lo. Quando docente pede um trabalho sobre a primavera para os alunos, o menino decide fazer o seu de uma forma diferente, mas o diretor do colégio, que também é cego, possui uma visão muito limitada sobre as condições dos garotos com a deficiência visual e acaba prejudicando o desenvolvimento dessas crianças pela forma de educar de modo tradicionalista. O objetivo do mesmo era direcionar os alunos depois de formados para serviços manuais como a tecelagem, o que infelizmente ainda retrata grande parcela da realidade atual. Mesmo assim o menino consegue levar as crianças daquela escola outra realidade, e com a ajuda do professor e seus colegas, eles conseguem mostrar as pessoas que elas devem parar de reclamar de suas vidas e tentarem tirar o melhor de cada situação. Este filme é uma verdadeira lição de vida e me fez ver a vida com outros olhos.
ResponderExcluir(Meu Diário)
ResponderExcluirMe veio a pergunta,... Porque assistimos filmes emocionantes de superação e de entusiasmos? Seria para nos lembrar que somos o espelho do outro? Seria para pensar que poderia ser/está acontecendo conosco, no meu caso, comigo? Sim! Pois temos que nos colocar na situação. Assistindo o filme Vermelho como o céu e depois refletindo sobre o tempo, preconceitos, superações, teorias e seus teóricos e tal. Percebo que nada somos se não um outro. Temos a coragem de dizer para o outro que tudo vai passar, que a situação vai melhorar e até fazemos algo para que melhore a situação do próximo. Á espera que se estivéssemos passando por algo do tipo, estivesse alguém para ser confortado, ajudado a superar nossas limitações, (não falo pelo fato da recompensa, falo pelo ato de se solidarizar, algo do ser humano).
Sei que todos os filmes passados ate aqui eram para ser comentados pelo fato ou melhor dizendo pelo lado da psicologia e seus teóricos, mas nosso emotivo, nosso sentimental acaba nos desfalecendo, nosso psicológico. Com isso todos cansados de se emocionarem (falo por mim nesse “todos”). Tentarei buscar algo para contribuir ... A dificuldade em que o garoto Mirco encontra logo ao ficar cego é percebida quando ele não brinca com seus amigos com quem era acostumado a brincar, percebendo isso lembro novamente da frase de Vygotsky que diz: “a cegueira provoca no individuo um processo de compensação a esse comprometimento.” (1934/1997), pois interligo ao final do filme que o garoto quando volta pra casa depois de uma estadia em uma escola pra cegos em Gênova, ele brinca de cabra-cega e não percebe nenhuma dificuldade em ser cego pra correr atrás de seus amigos. Mirco quando era um menino esperto e inteligente quando ele ficou cego procurou se basear no que ele já tinha vivido, percebemos em vários momentos do filme, exemplos a ser destacado é quando ele concerta a bicicleta sem ao menos vê suas partes; quando ele associa as cores às coisas que ele já viu como o fogo o marrom; e por ultimo sem deixar de mencionar ele andar de bicicleta, essa todo mundo com o coração na mão.. –VAI BATEEER.. DANADO RAPAZ, NÃO BATEU!
Que sensibilidade Jecyca! Me emocionei com suas palavras.
ExcluirSuas observações foram bem pertinentes. A cena de Mirco brincando com os amigos sem venda diz muito do que foi internalizado por ele, é visível sua superação!
Esse filme fechou com chave de ouro o ciclo, fascinante que mostra que os deficientes visuais não são incapazes, adorei a história de Mirco com seus amigos, e ao mesmo tempo achei retrógrado a colégio onde ele estudava, tanto que houveram protesto para que a escolas para cegos fossem extintas, e para integração dessas pessoas com os demais alunos, acho que um dos primeiros passos para uma educação inclusiva.
ResponderExcluirO filme remete a vida de Mirco, um garoto que ficou parcialmente cego depois de um acidente em casa. Ele é um menino sensível, curioso e apaixonado pelo cinema, que diante dessa dificuldade teve que ir a uma escola interna para crianças com deficiências visuais.
ResponderExcluirNo filme vemos todo o período de adaptação que Mirco tem na escola, até desenvolver um trabalho bem diferente de final de ano, causando uma certa raiva no diretor, que quando pega ele e os alunos nesse projeto acaba expulsando o meninoda escola. Revoltados com o ocorrido, os alunos fazem passeatas até chegar ao prefeito, que exige a volta do menino a escola. Com tudo, Mirco volta e apresenta o seu trabalho de fim de ano, que acaba sendo um sucesso.
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ResponderExcluirO filme conta a história de Mirco, um menino de 10 anos, que fica cego depois de um acidente doméstico, e tem que começar a redescobrir o mundo, trocando o mundo das cores, pelo mundo dos sons. No começo foi difícil, até mesmo porque nem mesmo Mirco queria se aceitar como cego, mas depois com a ajuda da nova amiga Francesca e dos alunos da nova escola, Mirco consegue aceitar sua condição e continuar se desenvolvendo apesar dela. A nova escola era muito rígida, com suas regras que não mudaram em mais 100 anos. E novamente vemos a linda atuação de um professor, que descobri o talento de seus alunos, e procura proporcionar os meios para que esses talentos sejam desenvolvidos, luta para que os direitos de seus alunos sejam respeitados, para lhes dar uma oportunidade de ter uma vida normal. O filme me fez refletir que muitas vezes os limites estão somente na nossa cabeça, nós os impomos sem nem antes tentar, talvez o caminho para realizar uma coisa não seja o mesmo para todos nós, mas é possível para todos. Também me fez ver que no fundo não importa as condições físicas, crianças são apenas crianças, com uma grande imaginação, e uma grande vontade de descobrir o mundo a sua volta.
ResponderExcluirO filme vermelho como o céu, inicia com cenas da vida cotidiana de um garoto que morava com seus pais. Até certa idade detinha de todos os seus sentidos funcionando, porém guiado pela curiosidade, ocorre um acidente,no qual perdeu sua visão. Mesmo perdendo a visão Mirco não desistiu de lutar pelo seus sonhos. O filme mostra que mesmo com a deficiência, é possível levar uma vida normal. E que apesar dos problemas , o ser humano tem uma grande capacidade de adaptação para conviver com outras pessoas.
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ResponderExcluirO filme retrata uma historia de superação, onde podemos perceber que a forma de ver a vida e a aceitação dos obstáculos que ela traz, pode ser aceita e superada independente da nossa situação, sejamos grandes os pequenos. Embora os pais e Mirco após seu acidente tenham tido vontade de estar ao lado do filho, não o fizeram pois o contexto da época impediam que o menino frequentasse uma escola tradicional, sendo então a encaminhado pra uma escola para deficientes visuais, onde encontra uma educação rígida e cheia de restrições, porém o garoto não conformado com o que lhe é imposto, com a maneira que as ideias são impostas, ele acha maneiras diferentes de se expressar, e mostrando que apesar das dificuldades que a vida lhe trouxe e nunca deixaria de ser quem ele é.
ResponderExcluirMaria Goretti Lima
ResponderExcluirAssistir e comentar o filme 'Vermelho como o céu' é, primeiramente, regressar às emoções sentidas ao assisti-lo, mas, além disso, é poder me situar no momento histórico em que o filme se passa, mais especificamente de como é vista a pessoa com deficiência visual naquele momento, uma vez que o filme relata exatamente isto: a história de uma criança (Mirco), que após sofrer um tiro acidental, com a espingarda de seu pai, vem a ficar cego. Perder a visão nos anos 70 é ser "anormal", pois assim é classificada a deficiência visual naquele período, uma anormalidade, restringindo assim as possibilidades, perante a vida, de quem as possui. Mas, e para nós, será que a deficiência visual como tanta outras ainda é considerado anormalidade? Já entendemos e vemos, a partir de nossas atitudes, a essas pessoas como de fato elas são, pessoas normais, ou contribuímos através de nossas atitudes, para que sejam desrespeitadas suas reais possibilidades diante da sociedade como um todo?
Será que apenas nos limitamos a ler, assistir, ouvir comentários e nos emocionarmos diante dele, sem contudo nos posicionarmos diante do preconceito que gera limitação e impossibilidade?
O filme Vermelho como o céu me faz refletir sobre coragem, força de vontade, audácia e capacidade de transformar o mundo. O nosso e o do próximo. Mirco transformava seu mundo apenas com um gravador e suas histórias mirabolantes. Transformava também o mundo de Felice, Francesca, Don Giulio e dos outros colegas. Ao dizer "Não sou cego", Mirco não estava a fugir de uma realidade. Mirco estava lúcido e anos-luz à frente do nosso entendimento. Só posso concluir, por todos os seus feitos e pela sua vida apaixonante que levou, que Mirco nunca foi cego. Nós é quem somos.
ResponderExcluirJuliana Maria de Brito:
ResponderExcluirO que mais chamou minha atenção ao assisti o filme Vermelho como o Céu foi o fato de como as crianças com deficiência visual eram tratadas e fadadas á aprender somente as profissões que era oferecidas pelo instituto o qual era referencia para as crianças portadoras da deficiência. E não tinham uma motivação por parte dos responsáveis para que eles se desenvolvesse e aprendesse novas funções , como foi visto no filme as crianças eram como outra crianças qualquer com uma imaginação fértil e capaz de aprender desde lhe fosse ensinado.
O filme foi muito importante, pois pude conciliar algumas situações com os estudos do texto de Vigotysk, no caso de ZDP que define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Vistos nas cenas por exemplo quando Mirco, "rouba o gravador e faz sua leitura da natureza" e depois quando o professor devolve o gravador e ele faz com o auxilio dos amigos e futuramente com o do professor a peça as "cegas.". a sua "nova amiga" me faz enxergar a ZDP, pois ela torna-se o campo intermediário do processo para a aceitação de Mirco, com a cegueira e o mundo. O filme mostra que as pessoas portadoras de deficiências especiais podem sim superar as dificuldades e conseguir fazer suas atividades com ou sem ajuda. Vejo também que a aceitação é importante e que a convivência social também. O filme é muito enriquecedor, pois vemos que podemos se perdermos 1 sentido potencializar outros e a força de vontade de Mirco foi tão grande que se tornou um sonoplasta ao crescer, mostrando que somos mais uma vez capazes!
ResponderExcluirO filme vermelho como o céu,além de emocionante nos faz refletir que apesar da deficiência Mirco não deixou de sonhar,ainda quando criança ele teve a visão prejudicada por um acidente com a arma do seu pai,sendo obrigado a estudar em uma escola rigorosa apenas para cegos,portanto excluído do meio social que vivia,mas é de um gravador que Mirco tem a possibilidade de da asas a sua imaginação,e com a ajuda de uma amiga que não era cega ele começa a criar histórias através da sua capacidade e até mesmo do conhecimento das coisa que via quando ainda não era cego,quebrando as regras da escola e contrariando o diretor,Mirco com a ajuda de seu amigos ele consegue convencer não só os professores mais aos pais que achavam que seu filhos não tinham capacidade de ir longe.
ResponderExcluirGiselly Santana
ResponderExcluirO filme alem de nos emocionar com a historia da vida de Mirco , que foi vitima de uma acidente causando a perda de sua visão. Nos trás o exemplo de superação, onde podemos tirar deste contexto não só essa dificuldade ou deficiência mostrada por ele e sim as dificuldades e problemáticas do cotidiano de alunos que precisam do apoio da família, da instituição de ensino e de seus educadores para a formação de sua personalidade e desenvolvimento de conhecimentos. O que se espera de uma instituição de ensino é que ela se adeque ao aluno para que haja uma oportunidade de ensino igualitário a todos, mas, não foi isso que vimos no filme. Onde a escola tradicionalista, na década de 70, se nega a mudar para se adaptar a necessidade do aluno. Infelizmente não foi um caso isolado e nem pertencente ao passado da educação. Escolas despreparadas e que rejeitam alunos ainda é um problema em nossa sociedade, que frustram muitas vezes famílias que tentam inserir suas crianças no convívio escolar e não conseguem . Apesar de toda negação da instituição escolar , os pais de Mirco buscaram inserir ele na escola e o próprio Mirco não se sentiu amedrontado e logo faz amizades que o ajudaram na interação.
Bem.. o que falar depois desse filme " Vermelho como o céu"? Um filme que do inicio ao final emociona e alegra a todos. O pequeno Mirco, que encanta a todos. Esse filme me traz em mente inúmeras lembranças,e também de quanto reclamamos de nossa vida e não fazemos nada para muda-la. E Mirco fez e mudou sua historia. Depois de todas as falas de meus companheiros apenas queria ressaltar uma coisa. " Temos 5 sentidos, e porque apenas usar apenas 1?". Essa frase me marcou de mais. o filme se passa na década de 70, um instituto criado para " Cegos", sobre a direção de um diretor linha dura e conceituoso de que as crianças ali não passavam apenas de " Coitadinhos e Indigentes", mas Mirco mudou essa concepção a respeito das pessoas que possuem deficiência visual. Um historia linda, recomendo a todos os educadores e interessados na área da educação.
ResponderExcluirVermelho como céu! Nesse filme já estava com o pré-conceito bem definido, por se passar nos anos 70 e etc. já dizia que iria ser um saco, mas me enganei gostei muito, rir demais me emocionei. Confesso que não esperava que fosse tão bom, apesar de ser um filme simples sem tanto efeito especial, por retratar a história verídica de Mirco Mencacci, renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana. Este filme nos fez perceber que não existe limitações para aqueles que sonham e buscam realiza-los. Apesar daquelas crianças da instituição serem cegas não parecia que a sua deficiência impedisse delas bagunçarem, fugir escondidos, fazer as suas ‘artes’ e se divertirem da sua forma.
ResponderExcluirO filme nos faz refletir a capacidade de adaptação e superação do ser humano, porque aquele que possui uma deficiência congênita já sabe suas limitações, mas aquele que adquire uma deficiência o impacto de se limitar é maior, no começo o pequeno Mirco não admitia tal situação, mas com o decorrer do tempo ele aceitou sua condição e a ver o mundo de outra forma, com as mãos e principalmente com a audição, onde começa a ver o mundo histórias a partir do som. Percebo o ZDP que Vygotsky relata, na cena em que o Mirco passa ensinar seus amigos como se portarem o que fazer para realizar suas gravações...
Bom amei o filme. e espero como Mirco superou e se tornou a pessoa renomada que é hoje, possamos também perceber que somos capazes de tudo e se já chegamos aqui é por que sim! Nós podemos vencer!!
Bjus
Ingrid Ramos.
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ResponderExcluirO filme Vermelho como o céu me impressionou muito pois é uma historia de superação, pois Mirco Barelli fica cego aos 10 anos após um acidente com a arma do seu pai, e os médicos informam que ele terá que estudar numa escola especial, e de acordo com a lei não poderá mais estudar na sua antiga escola, o que para se torna algo muito difícil para os seus pais ter que coloca-lo num colégio em Genoveva e só vê-lo uma vez por mês, para Mirco é muito difícil aceitar que ficou cego, mas com um tempo ele vai descobrindo que a visão não é tudo e que ele usando a imaginação e o som poderia ver tudo como uma pessoa que enxergava via, e como seu sonho sempre foi envolvido com a mídia ele resolve fazer um filme com o gravador que seu professor deu escondido, mais quando o diretor descobre quer expulsar Mirco da instituição e antigos estudantes faz uma manifestação para tirar o diretor do poder, e o professor se posiciona e diz que passará o filme que Mirco e seus amigos fizeram para os pais, e todos os pais vendados assistem o filme e se emocionam, Mirco volta para casa sai da instituição aos 16 anos e vira um famoso editor do cinema italiano. Um filme maravilhoso, baseado em fatos reais, recomendo a todos.
ResponderExcluirVERMELHO COMO O CÉU. QUE FILME ENCANTADOR, QUE NOS MOSTRA A HISTÓRIA DE UM GAROTO CHAMADO MIRCO, POSSUINDO UMA VIDA NORMAL, BRINCA COM OUTRAS CRIANÇAS E SE DIVERTE TAMBÉM.
ResponderExcluirPORÉM O INESPERADO ACONTECE... O ACIDENTE DOMÉSTICO, ONDE A VISÃO DELE FICA EMBAÇADA E É NECESSÁRIO TRANSFERÍ-LO PARA UM COLÉGIO INTERNO, ONDE DE ACORDO COM A LEI DO PAÍS OS MENINOS CEGOS IAM PRA LÁ APRENDER UM ATIVIDADE DE ACORDO COM A SUA CAPACIDADE.
MAS É NESSE COLÉGIO QUE MIRCO ENCONTRA OS SEUS HORIZONTES, PERDE 100% SUA VISÃO, MAS AS ESPERANÇAS JAMAIS. E DAÍ COMEÇA A CRIAR HISTÓRIAS DE ACORDO COM O QUE OUVE AO SEU REDOR, PRINCIPALMENTE O SOM DA NATRUREZA, ENFIM... COM ESSA CONQUISTA MIRCO TRANSFORMA O COLÉGIO, O GOVERNOS ITALIANO DEPOIS DE TANTA PRESSÃO EM 1975 ASSINA O DECRETO PARA ALUNOS CEGOS ESTUDAREM EM ESCOLA REGULAR E MIRCO APESAR DE NUNCA TER RECUPERADO A VISÃO, TORNA-SE UM EDITOR DE ÁUDIO ITALIANO MUITO FAMOSO, COM APENAS 16 ANOS.
É ISSO! DESISTIR JAMIS, DIFICULDADES HAVERÁ SEMPRE NO CAMINHOS, MAS COM A PERSISTÊNCIA E A FORÇA DE VONTADE O OBJETIVO ACONTECE E COM ELE O CRESCIMENTO.
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ExcluirSOU EU PRISCILA PATRÍCIA DOS SANTOS QUE FIZ ESSE COMENTÁRIO ACIMA.
ResponderExcluirFilme muito bom, retrata a realidade da educacao italiana na decada de 70. Uma educacao centralizadora, rigida e uma sociedade totalmente preconceituosa e manupuladora. Conta a historia de uma garoto (Mircco) que apos sofre um acidente em casa e internado num colegio pelos pais, colegio esse para deficientes visuais. chegando la o garoto continua sofrendo com preconceito pela sua sutuacao pelo prorpio diretor do colegio diretoe esse tambem deficiente visual que nao aceita sua situacao, pessoa amarga e sem pespeqtivas que acreditava que eles deficientes nao tinham nada alem a aprender, nada ensinar. Eles como deficientes eram inuteis a sociedade.naquela epoca criancas com algum tipo de deficiencia ou anomalia tinham que ser mantidos no total isolamento, eram tratados como aberracoes, acidentes biologico. a familia que tentasse integrar sua crianca poderiam sofre punicoes. Absurdo!! Quando o Mircco descobre osutras possibilidades, aprendizados e resolve compartilhar com seu colegas, ele e espulso so colegio, mas com a ajuda de seus amigos ADULTOS consegue dar a volta pro cima e mostrar que deficiencia nao e doenca , sinonimo de inutilidade, sao normais como todo mundo.
ResponderExcluirMaria Piedade Stelito Sabino (CMPDI- UFF).
ResponderExcluirExcelente contribuição para introduzir ou complementar o currículo de formação acadêmica e profissional nos cursos de licenciaturas. Parabéns a todos que criaram, trabalharam e propagam esta reflexão à inclusão humano-social!
Maria Piedade Stelito Sabino (CMPDI- UFF).
ResponderExcluirExcelente contribuição para introduzir ou complementar o currículo de formação acadêmica e profissional nos cursos de licenciaturas. Parabéns a todos que criaram, trabalharam e propagam esta reflexão à inclusão humano-social!